identidade
O homem vive e acontece na dinâmica extraordinária da mudança e do permanecer. Na relação, incrível, da dinâmica temporal e geocultural o indivíduo constrói a sua identidade.
A razão do existir humano na sua dinâmica operante desenrola-se para além das contingências, mas encontra nas mesmas o seu ser plasmado e em atualização. Na contingência e perenidade o indivíduo faz-se carne animada na historicidade do ser igual e ser diferente. A multiplicidade de formas e conteúdos presentes no indivíduo expressa-se na sua ímpar capacidade de adaptação ou desadaptação no seu processo construtivo.
A mesmeidade e alteridade na historicidade do humano tornam-no um ser unitário/uniforme e continum no tempo. Na diversidade de experiências de vida o indivíduo se reconhece e se faz reconhecer pela mesmeidade e alteridade.
A objectividade e intersubjectividade do sujeito como que emergem da sua dinâmica ser mesmo e ser outro em paralelo e em simultâneo. No indivíduo cruza-se o objetivo e o intersubjectivo da mesma forma que nele irrompe o ser igual e ser diferente numa dinâmica imparável da mudança e do permanecer.
Nesta inigualável tentativa poiética de filosofar procurarei, refletir operativamente sobre a dinâmica da identidade, iluminado por alguns dos filósofos da história da humanidade. A presente pretensão será marcada pelo contributo de reais e únicos filósofos como Parménides, Platão, Ricoeur, etc.
Parto na procura de uma luz que desabrocha na fenda do pensamento ocidental sobre a riqueza da pergunta "quem sou?". A exigência ética de resposta à pergunta "quem sou eu?" tem a mesma fonte de perplexidade que teve "naquele tempo" nos pensadores, inimitáveis, supracitados.
Procurarei caminhar construtivamente na poiêsis filosófica no reconhecimento do meu estado amador e ignorante na arte do filosofar.
CONCEPÇÃO FILOSÓFICA
IDENTIDADE
1. A IDENTIDADE NA DINÂMICA DO PERMANECER E MUDAR
“Eu sou o que sou” Ex. 3,14
“O