identidade
CAP. 1 – A IDENTIDADE EM QUESTÃO (p. 7). - A globalização tem contribuído para o surgimento de novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno. Mudanças no sentimento de pertencimento. - Tese do livro: as identidades estão passando por um processo de descentralização ou fragmentação. As identidades modernas estão entrando em colapso. - Objetivo: analisar as conseqüências dessa fragmentação. - Este duplo deslocamento ocasiona a crise da
identidade: deslocamento do indivíduo no mundo social em que vive e deslocamento de si mesmo. - Três concepções de identidade: ILIMINISTA: concepção individualista do sujeito; indivíduo centrado, dotado de razão, consciente de sua ação; é o centro do “eu”. SOCIOLÓGICO: o centro do “eu” passou a ser formado na relação com outras pessoas. A identidade é formada através da interação entre o eu e a sociedade. - O eu projeta a si mesmo na identidade cultural, ao mesmo tempo em que a internaliza. O sujeito fica preso a estrutura. PÓS-MODERNO: não tem uma identidade fixa. Varia de acordo com as formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam. O sujeito assume identidades de acordo com a ocasião e o momento. Não há um “eu” coerente, nossa identidade é contraditória. - A multiplicidade de sistemas de representação possibilitou a multiplicação das identidades possíveis. “O sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornado fragmentado; composto não de uma única, mas de várias identidades... O próprio processo de identificação, através do qual nos projetamos em nossas identidades culturais, tornou-se mais provisório, variável e problemático” p. 12.
“A identidade torna-se uma celebração móvel: formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou repreendidos nos