Identidade e alienação-maria lucia martinelli
SERVIÇO SOCIAL IDENTIDADE E ALIENAÇÃO MARIA LÚCIA MARTINELLI
SANTA MARIA, RS 2012
Apresentação: A autora Maria Lúcia Martinelli trás essa obra como tese de doutorado em Serviço social, que é um aprofundamento do estudo de questões teóricas do Serviço social. Ela buscou ideias no terreno de filosofia e história.
Prefácio:
O Serviço social transforma-se num paradigma para as demais áreas de atuação e formação de profissionais voltada para a realidade social, vem buscando fazer seu acerto de contas contra o capitalismo, mas sendo o berço do Serviço Social fica complicado quando se propõe através de seus agentes críticos a questionar sua intervenção na sociedade. A autora trabalha o forte impacto de uma questão radical que se torna angustiosa, que o Serviço Social era seu próprio ser dialético, uma questão de contradição interna e cabal, ser assistente social acabava sendo o mesmo que não ser, tal sua perda em si mesmo na identidade –falsa, que lhe atribuíra o capitalismo. A outra, há viu buscada para superar a angústia que tanto pressionaram a categoria profissional durante a década de 70 foi a fenomenologia em especial e vertente Heideggeriana, essa influência se fez tanto na prática quanto na teorização, a busca era deslocada pelo Dasein do Serviço Social ou seja, para compreensão de seu “ser-aí”, era perguntar a posição do Serviço Social enquanto ser-no-mundo.
Introdução, pensar o Serviço social: eis a tarefa Hegel, escreveu "Pensar a vida, eis a tarefa". Procurava a compreender a profissão na sociedade do capital, sua participação no processo de produção das relações sociais. Querendo saber sua função, pois aí estava uma questão que sempre o aguçava a curiosidade, tal trajetória favorecera ou impedira o desenvolvimento da identidade profissional e da consciência social dos agentes profissionais. Permitindo que a