Identidade visual
Há muito tempo, os símbolos já são utilizados para a identificação. Existem registros que remontam ao ano de 900 a.C.. Nesta época, no Japão, elementos já eram utilizados em roupas, panos, objetos e em tudo o que possuíam. Desta forma, as famílias criavam uma certa identidade visual.
Vale ressaltar que até meados do século XVII, na Idade Média, estes símbolos não eram feitos para apontar seus criadores, os artesãos que construíam os objetos, mas sim para representar os nobres e também os deuses.
Depois desta época, os artesãos começaram a mudar de prática e a estampar símbolos próprios em suas mercadorias. A princípio, o objetivo era evitar furtos e trocas equivocadas com mercadorias de outros. Porém, com a especialização em uma determinada área e o conseqüente aumento da qualidade dos produtos, eles começaram a usar esses elementos como assinatura para suas obras.
Foi ainda na Idade Média que surgiram as primeiras cooperativas. Artesãos de um mesmo ramo juntaram-se em associações com regras, direitos e deveres. Destas junções, surgiram também a necessidade de diferenciar uma cooperativas das outras. Para isso, os símbolos que já haviam sido usados para identificar nobres, passou a ser usado para não confundirem as mercadorias de diferentes corporações. Assim como hoje, esses símbolos, além de identificar, remetiam a qualidade do produto e a quem era seu fabricante.
Nesse mesmo período, apareceram também símbolos honoráveis, que foram criados para estampar produtos feitos para a realeza, mostrando a origem deles aos consumidores. Como mais um exemplo deste caminho percorrido pela identidade visual, há o caso em que se marcavam os animais, como as ovelhas, cabras e o rebanho bovino, para identificar seus donos, visto que eles não possuíam um local físico para se alimentarem.
Os animais de diversos donos eram reunidos em mandas para serem levadas em pastagens atrás de alimento. Entretanto, como nos exemplos acima, a