IDENTIDADE, SINGULARIDADE E SUBJETIVIDADE
Mas, afinal, o que vem a ser identidade, singularidade e subjetividade?
Primeiramente, ponderaremos sobre o termo “Identidade”, usando uma citação elucidativa:
A identidade se estabelece através das relações sociais que desenvolvemos, se constitui na presença do outro, que desempenhando seu papel nos identifica no nosso. Nosso nome torna nossa representação, e através dele, nos diferenciamos do primeiro grupo social – a família – mas também nos igualamos a ele – nosso sobrenome assegura que fazemos parte do grupo familiar. Somos deste modo, a diferença e a igualdade. Um aspecto relevante é a questão temporal da identidade, que por vezes fica restrito a um momento originário, quando nos “tornamos” algo. Assim, temos uma ideia de posição posta que tanto identifica, quanto discrimina a presença ou ausência de certos atributos que construiriam uma identidade considerada atemporal. Entretanto, a identidade é “re-posta” durante toda vida ocorrendo representações do desempenho de papéis sociais que se vive a cada momento, ratificando a plasticidade da identidade (CIAMPA ,2001).
A noção de “indivíduo” foi produzida, bem como a de “identidade”, com o surgimento do Capitalismo, entre os séculos XVII e XVIII; antes, porém, não havia algo que diferenciasse a pessoa, que a “identificasse”. As práticas eram coletivas, comunitárias.
Com base nessa produção, o indivíduo passou a caracterizar-se por ter uma “identidade”, tanto biológica quanto social.
A partir da nossa “identidade”, ocupamos um lugar no mundo, nos tornamos “alguém”, passamos a ter nome, idade, estado, profissão, sexo, entre outras coisas, pois ela é multideterminada. Alguns autores definem o conceito de identidade como imagem, representação e conceito de si, fazendo referência a um conjunto de traços, imagens, sentimentos que o indivíduo reconhece e julga fazer parte dele próprio.
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