Identidade nacional e ideologia racialista
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL III
PROFESSOR: LUIZ CARLOS RIBEIRO
ALUNO: RODRIGO ALMEIDA DA SILVA
RESENHA
Texto: BARBOSA, Muryatan S. Identidade nacional e ideologia racialista. Temporaes. Departamento de História/FFLCH/USP. São Paulo: Humanitas, ano 9, no. 8, 2001, pp. 15-21.
Autor: É Bacharel em História (2001), Mestre (2004) em Sociologia e Doutorando em História Social (2008...), todos pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). É pesquisador bolsista do CNPq e foi pesquisador visitante na Universidade de Harvard (2010). É membro do Núcleo de África, Colonialidade e Cultura Política (NEACP-DH-USP) e Co-Editor da SANKOFA: Revista de História da África e Estudos da Diáspora Africana. É autor de livros didáticos. Possui experiência de ensino universitário nas áreas de História e Sociologia, com ênfase em História da África, Teoria da História, Sociologia Clássica, Sociologia das Relações Raciais e Pensamento Social Brasileiro.
Estrutura: O artigo faz uma breve análise de como estava sendo vista a questão da identidade nacional no Brasil no fim do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, mostrando como essa questão estava inteiramente ligada a uma ideologia racialista. O autor destaca três estágios que conformam uma parte da ideologia racialista: racismo científico, ideal de branqueamento e democracia racial.
Apresentação da Obra: No final do século XIX, a questão da identidade nacional no Brasil emergiu paralelamente com um profundo contexto de transformação social, imigração europeia, industrialização, recente abolição dos escravos. E é com essa massa, o povo negro, que os intelectuais da época como Silvio Romero, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha e outros, começaram a pensar de que forma essa massa poderá ser integrada na sociedade brasileira e na constituição da sua identidade.