Identidade mundo globalizante
Diogo Marcos Renato Marcos Vinícius
Identidade no Mundo Globalizante Nos últimos tempos houve uma explosão em torno do conceito de “identidade”. Nos dias atuais, nenhum outro aspecto chamou tanto a atenção de filósofos, cientistas sociais e psicólogos. Questões estabelecidas de análise social estão sendo desmontadas e renovadas para se adaptarem ao discurso que agora gira em torno da identidade. O “discurso da identidade” pode nos contar mais sobre a nossa sociedade do que seus resultados conceituais e analíticos ja nos contaram. Martin Heidegger dizia que as coisas só passam a ser observadas quando desaparecem ou se quebram, para que as perguntas sobre sua origem, paradeiro, uso ou valor sejam feitas. Em resumo, só passamos a dar valor quando perdemos algo, ou quando este algo se modifica drasticamente. Saber que as coisas podem não possuir sempre a mesma forma é uma experiência ambígua. A imprevisibilidade gera ansiedade e medo, afinal o mundo está cheio de surpresas. Já a instabilidade, maciez e flexibilidade das coisas pode gerar ambição e resolução, pois podemos tornar as coisas melhores do que são, podemos sonhar com um mundo melhor e quem tornar os nossos sonhos realidade. Podemos afirmar que a modernidade se especializou em transformar as coisas, o capitalismo e os revolucionários burgueses foram alguns dos responsáveis por quebrar a barreira que veio a despertar o poder criativo do homem. Leon Battista Alberti declarou: “Se quiserem os homens podem fazer tudo”. A humanidade descobriu a autoconstituição e a auto-afirmação. Immanuel Kant afirmou que o homem é dotado da razão, o que possibilita a comparação antes da escolha individual, porém se utilizarmos essa razão de maneira adequada, todos chegaríamos a uma mesma escolha e a um código de coabitação. Porém nem todos pensam como Kant, será que a liberdade deve