Identidade cultural ou multiculturalismo
Os conceitos de “multiculturalismo”, “diálogo intercultural”, “pluralismo cultural” ou “educação intercultural” tornaram-se constantes no quotidiano das comunicações europeias, numa tentativa de focar o quadrante cultural como sendo peça tão fundamental como a económica e a política. Pretende-se que a
“identidade europeia” suscite nos cidadãos europeus um sentimento de pertença a um grupo, a um espaço, a um conjunto de valores, a um modus vivendi (estilo de vida) que sustente as relações humanas e abra caminho para a prosperidade diplomática e afirmação identitária num mundo globalizado mas política, social e economicamente instável.
Para Max Weber, a União Europeia é a única organização política nascida na modernidade. Os Estados-Membros juntam os seus esforços para relevarem a sua vontade de viverem em conjunto. É importante, então, que a ideia de identidade europeia comece a ser transmitida ás novas gerações (tendo em conta o seu papel na história).
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Mais importantes que as divisões geográficas, religiosas ou políticas, as correntes artísticas, científicas ou filosóficas influenciaram-se e enriqueceram-se mutuamente ao longo dos séculos, constituindo e determinando o património que distingue, hoje em dia, as diversas culturas da União Europeia. Contudo, por mais diferentes que sejam, os povos europeus partilham uma história que situa a Europa no mundo e na qual se funda a sua especificidade. É aí que se enquadra o “modelo cultural europeu”, entre o respeito pela expressão cultural própria de cada povo e os intercâmbios, e as acções de cooperação, que alimentam e enriquecem cada cultura.
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O CONCEITO DE IDADE MÉDIA
“A expressão Idade Média foi criada por pensadores humanistas do final do século XV comum significado pejorativo; para eles,o período posterior às invasões germânicas havia sido de atraso, obscurantismo e intolerância. Os humanistas eram admiradores da cultura greco-romana,