Identidade cultural brasileira
São os costumes, os hábitos, as crenças, tradições a maneira de pensar, agir e sentir, o idioma predominante e tudo que configura o viver coletivo de uma sociedade que caracterizam a identidade cultural de um país e que as diferenciam. Definir uma identidade ao Brasil é um processo extremamente complicado, pois existem diversas visões sobre um mesmo ponto: A cultura brasileira. O povo brasileiro foi colonizado primeiramente pelos europeus, mais especificadamente portugueses e espanhóis. Em seguida, africanos foram trazidos como escravos, além dos indígenas que já habitavam o país. A partir de 1870 é que outros povos começaram a imigrar para o país, destacando-se italianos, alemães e holandeses, que vieram em busca de uma vida melhor e promissora. Como resultado, formou-se uma sociedade miscigenada, originada basicamente de três “raças”: o negro, o índio e o branco. A identidade é algo mutável, ou seja, está em constante transformação. A brasileira transformou-se desde a colonização portuguesa e vem se modificando até os dias atuais. Segundo Peter Burke (2006, Folha de São Paulo), “Existem em circulação dois mitos principais relativos ao Brasil: as imagens complementares, mas opostas, do Brasil como paraíso e do Brasil como inferno”. Há diversos exemplos que ilustram as imagens em torno do Brasil, através de filmes, livros, músicas, novelas e seriados que tratam o país como “Terra Maravilhosa” de festa e agito, ou um discurso completamente oposto a esse, de um território perigoso e selvagem.
Carmem Miranda, entre as décadas de 30 e 50, fez sucesso nacional e internacional, levando para o exterior a beleza e o gingado da música brasileira. Tornou-se uma estrela de Hollywood, sendo criticada ao voltar para o Brasil, alegando que ela teria voltado “americanizada”. De um modo ou de outro, Carmem Miranda foi o ponto de partida para um estereótipo de terra do carnaval, do samba e da