Identidadade na pós-modernidade e modernidade líquida

909 palavras 4 páginas
Identidadade na pós-modernidade e modernidade líquida

Marcos Vinícius F. De A. Godinho
Teoria da Comunicação I

Propondo uma análise das relações de mudança e fragmentação da identidade no chamado período pós-moderno, Hall questiona as próprias definições que conceituaram o termo “identidade” apontando três concepções: primeiramente na lógica do sujeito do iluminismo, que entende o ser humano como dotado de razão, dentro do qual haveria um aspecto central e individualizado que lhe conferia identidade, uma segunda interpretação apontada seria a do sujeito sociológico pelo qual a identidade se forma no trânsito entre o interno/individual e as relações destes com o coletivo/externo, de certa forma unificando estes “espaços”, e por fim a perspectiva pós-moderna que percebe a identidade não como algo fixo e estavelmente moldado, mas sim como algo fluido e mutável de acordo com os contextos históricos. A situação considerada como uma constante “crise de identidade” é apresentada como ponto a ser pensado. Para isso, o autor observa fatos relevantes para entender a modernidade e suas características e atenta para a ideia do global e o impacto que os mecanismos globalizantes causam no que confere à identidade, por meio de conexões que atingem regiões tão distintas e interferem os mais diversos aspectos sociais. Enfatizando a importância de se pensar identidade de acordo as movimentações da modernidade, Hall coloca em foco a noção de descontinuidade e rompimentos com o que vinha se desenvolvendo de acordo com as estruturações tradicionais. Fazendo menção Laclau, considera também uma crítica a noção positivista da sociedade, como algo perceptivelmente demarcado que se desenvolve através de motivações específicas e únicas, considerando que na realidade as mesmas apresentam diversos centros de organização. Essa noção de que a identidade é algo mutável e não apresenta pontos fixos de desenvolvimento que

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