Ideias Psicologiscas
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História das Ideias Psicológicas. Antiguidade
A história do pensamento humano tem um momento áureo na Antiguidade, entre os gregos, particularmente no período de 700 a.C até a dominação romana.
Os gregos foram o povo mais evoluído nessa época. Os quais permitiram a construção das primeiras cidades-estados e com a iniciação da conquista de novos territórios que geraram riquezas e as mesmas se refletiam em crescimento, e este crescimento exigia soluções práticas para a arquitetura, para a agricultura e para a organização social.
Tais avanços permitiram que o cidadão se ocupasse das coisas do espírito, como a Filosofia e a arte. Alguns homens como Platão e Aristóteles, decidiu-se a compreender esse espírito empreendedor e conquistador grego, ou seja, a filosofia começou a especular em torno do homem e da sua interioridade.
É entre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar uma Psicologia.
Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da percepção.
Mas é com Sócrates (469-399 a.C) que a Psicologia na Antiguidade ganha consistência. Sua principal preocupação era com o limite que separa o homem dos animais. Desta forma, postulava que a principal característica humana era a razão.
O passo seguinte é dado por Platão (427-347 a.C), que procurou definir um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem. A medula seria o elemento de ligação da alma com o corpo. Este elemento de ligação era necessário porque Platão concebia a alma separada do corpo.
E já Aristóteles (348-322 a.C) postulava que a alma e o corpo não podem ser dissociados. Para o mesmo, a alma seria o principio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce se reproduz e se alimenta possui a sua alma.
Portanto para Aristóteles, os vegetais têm alma vegetativa, os animais têm alma sensitiva e o homem teria os dois níveis anteriores e a alma racional.