IDEIA MULTIFACETARIA
Essa concepção “não deve ser compreendida como uma mudança metodológica dentro do mesmo paradigma da escolarização” (SKLIAR, 2005) deverá estar além da prática, e pautar-se no reconhecimento de que a diversidade humana se apresenta em sujeitos com potencialidades próprias. Isso é relevante porque “a reflexão sobre as potencialidades [...] não deve ser interpretada como um modelo [...], ou como uma proposição metodológica de aprendizagem”, mas como reconhecimento de que o significativo é um núcleo que somente o próprio indivíduo pode revelar uma endoexogenia.
É obvio que todo planejamento educacional terá seus métodos, nesse ponto não queremos parecer contraditórios em concordar que será importante e indispensável propô-los, porem antes do método, deverá existir a reflexão substanciosa do que de fato é significativo para uma educação que respeite as diferenças. Por isso, deveremos estar atentos, pois às potencialidades humanas, terão uma relação íntima com a sua condição humana.
Em algumas escolas, ainda há “a imposição de culturas e perfis, narrados como belos”, (LOPES, 2005) sendo esses valores impostos pela cultura dos ditos “normais” que se manifestam quando a escola se propõe em “uniformizar os sujeitos para a redução de suas vidas tentando fazê-los