Ideia de Platão
Anhanguera / Santo André Santo André, 30 de setembro de 2014
Platão acreditava que tudo o que podemos sentir na natureza flui. Ou seja, tudo o que participa do mundo dos sentidos acaba algum dia esse mundo dos sentidos é nosso dia-a-dia. Ele acredita que exista um mundo chamado mundos das ideias, onde a forma de tudo é perfeita e infinita e tudo o que existe no mundo dos sentidos provém de lá.
Ex.: Todos as vacas são iguais, ou seja, todas têm a mesma forma, o que permitiu que conceituássemos a vaca. Mas todas as vacas que vemos são imperfeitos. Há apenas uma forma perfeita, e essa forma se encontra no mundo das idéias.
Concluindo ele acreditava em uma realidade autônoma do mundo dos sentidos em que vivemos, onde todas as formas são perfeitas e infinitas.
Platão em nenhum momento põe em dúvida a existência da ciência, que para ele é um fato indiscutível; então, é necessário um objeto estável e permanente, que possa permanecer no espírito. Ora, para Platão, esse objeto não se encontra no mundo sensível, pois ele acredita, como Heráclito, que o mundo é “um infinito e perpétuo tecido de movimentos”, onde “tudo passa como as águas das torrentes”, sendo que nada permanece estável. Surge, então, a necessidade da ciência encontrar seu objeto: o mundo inteligível das Ideias.
Platão definiu suas ideias em quatro propriedades:
1. A espiritualidade, que são de ordem inteligível, portanto, invisíveis aos olhos humanos e apreendidas pela inteligência.
2. A realidade, pois para Platão as Ideias não são conceitos abstratos do espírito, nem pensamentos do Espírito divino, mas são realidades subsistentes e individuais, sendo objeto da contemplação científica e fonte das realidades da terra. Da realidade, derivam-se duas propriedades:
3. A imutabilidade, que exclui toda a mudança, pois é eterna
4. A