Idealismo
O idealismo alemão, começa na década de oitenta do século XVIII e prolonga-se, nas suas últimas conseqüências, até à metade do século XIX, sendo a sua criação em Kant, o seu apogeu em Fichte, a sua maturidade em Schelling e a sua consumação em Hegel.
O propósito do idealismo alemão é a criação de um amplo sistema filosófico, rigorosamente homogêneo e fundamentado na irrefutabilidade de sua especulação lógica, cuja finalidade é encontrar a indivisibilidade do absoluto. Neste sentido, pode-se indicar, em geral, como o elemento característico das grandes doutrinas idealistas, a busca de um sistema unificador da totalidade do real, um pensamento que contenha a própria idéia do ser, o absoluto
Idealismo Alemão
O idealismo alemão foi (e em parte ainda é) uma das orientações filosóficas mais influentes da história. Tem raízes na história da cultura alemã. Mas nem por isso pode ser considerado um fenômeno por assim dizer “nacional”. Antes deve ser visto no horizonte de diferentes formas de influência, recepção e aculturação, em que o idealismo alemão interagiu com outros elementos da história cultural europeia, como a ciência, a religião, a arte, o direito e a política.
Assim, para compreender o idealismo alemão, deve-se levar em consideração outras orientações filosóficas e culturais essenciais, tais como o empirismo britânico, o racionalismo − como o holandês, de Espinoza −, o Iluminismo francês etc. Torna-se, então, claro que o idealismo “alemão” foi (e é) um momento essencial do desenvolvimento cultural da Europa, unitário em sua diversidade.
Salvo melhor juízo, ainda não se escreveu uma abrangente história da recepção e repercussão do idealismo alemão fora da Europa. Mas é sabido que, à época de seu surgimento, o idealismo alemão já era percebido em outras nações europeias como estímulo um intelectual ou desafio à reflexão. São relativamente recentes os estudos históricos e sistemáticos do idealismo alemão, alguns já clássicos, como os de