IDE no Brasil
O desenvolvimento industrial no Brasil se baseou nas empresas nacionais privadas, estatais e multinacionais. A industrialização brasileira se caracterizou pela liderança precária do empresariado nacional, especialmente em setores mais dinâmicos. Poucas grandes empresas dedicadas á manufatura foram criadas e a liderança nas indústrias portadoras de progresso técnico foi exercida por firmas multinacionais, cabendo as nacionais atuarem em segmentos de siderurgia, petróleo e fertilizantes.
O Brasil depois da Segunda Guerra Mundial se viu marcado por duas ótimas fases com relação ao IDE. Entre meados de 1950 – 1970 as empresas multinacionais se destacaram no processo de substituição de importações, nos setores de bens de capital e bens de consumo durável.
O Brasil adotava nesta época uma das políticas mais atrativas para o investimento estrangeiro, ele adotava restrições de proibição ao investimento estrangeiro em exploração, extração e refino de petróleo, transporte aéreo doméstico, comunicações, navegação costeira e editoração. E parcialmente permitido nos setores de mineração, pesca, hidroelétricas, setor bancários e seguros. Nos anos 1970 o Brasil apresentava as menores restrições relacionadas á investimentos estrangeiros.
A segunda fase de IDE ocorreu nos anos 1990 baseada na elevação ao nível mundial do investimento estrangeiro, que foi estimulado por mudanças político-econômicas internas, com a abertura econômica, privatização e desregulamentação. A medida mais fundamental para que tudo isso acontecesse foi o estabelecimento pera a Constituição Brasileira do mesmo status para empresas domésticas e multinacionais, possibilitando mesmas condições de acesso a crédito financeiro, incentivos, subsídios públicos, medidas de liberalização de remessa de lucros e a diminuição do controle referente aos pagamentos de tecnologia importada.
O investimento estrangeiro dos anos 1990 se direcionou á exploração do mercado interno ou regional e se