Idade Média na arquitetura
As cidades sofreram mudanças físicas e territoriais. Em Gália, por exemplo, as cidades que se fortificaram contra os bárbaros ocupavam uma área muito menor que a anterior: Bordeus foi reduzida pela sua muralha, Autum deixou de ter 200 hectares e passou a ter cerca de 10. Em Nimes o antigo teatro foi transformado pelos visigodos numa pequena cidade. Arles serviu de fortaleza e dentro cresceu uma pequena cidade medieval.
A nova cultura cristã que surgiu naquelas circunstancias só veio a assumir forma urbana no século XI. A arquitetura sobrevivente demonstra as necessidades daquela época conturbada e caótica. Paralisia e terror tornaram-se pior com as invasões dos sarracenos e dos vikings. A necessidade de proteção dominava todas as outras preocupações e o isolamento já não garantia a segurança.
A renascença que ocorria na Itália e frança trouxe de volta a consciência de algo que jamais havia sido completamente afastado e esquecido. Como as subcorrentes e profundas imagens pretas e brancas de virgem Maria. Os arquitetos usam como inspiração a antiguidades e os sarcófagos vindos do oriente.
O temor dos assaltos dos reides, que matavam e roubavam, talvez tenha criado um novo elo entre chefe feudal e camponês tributário. A necessidade trouxe de volta a muralha de guarda, que é mais eficaz que a quantidade e coragem militar. Os moradores de Mainz,por exemplo, edificaram as muralhas ate mesmo ao redor de mosteiros e conventos de