Idade Moderna
O termo Idade Moderna, apesar de identificar algo novo ou atual, não se refere aos nossos tempos, ao século XXI. Ele se refere, historicamente, ao período compreendido entre os séculos XV e XVIII e foram os europeus desse tempo que se autodenominaram modernos.
Para alguns historiadores, a Idade Moderna foi um grande período de transição do mundo medieval feudal para o mundo capitalista e burguês, o qual se inaugurou no final do século XVIII e início o século XIX.
Profundas transformações sociais e culturais ocorriam nesse período de transição: mudaram as relações entre os diferentes grupos sociais, as visões do mundo e as crenças, outras formas de trabalho, de poder.
Ser moderno, segundo os intelectuais dos séculos XV e XVI, era estar em sintonia com os avanços das ciências e das novas mentalidades. Era, portanto, não mais acreditar apenas na transcendência, ou seja, na divindade, mas também na materialidade e individualidade do ser humano; concebê-lo, enfim, como um ser que possui sonhos, desejos e paixões.
A cidade foi o cenário ideal de todas essas transformações. Ali, as pessoas sentiam-se fortes e livres para alterar o rumo das próprias vidas, longe da servidão do campo. Ali era possível acompanhar, a cada dia, o ritmo das mudanças que iam se acelerando, ganhando um novo dinamismo.
Para o homem moderno, sentindo-se no centro de todas as coisas, até o tempo parecia correr mais depressa, ao contrário daquela visão quase estática do Período Medieval. Tudo agora parecia possível e realizável.
São aspectos fundamentais desse mundo moderno os processos de formação dos Estados Nacionais e do absolutismo real; o Renascimento Cultural e as reformas religiosas; a expansão do comércio e das manufaturas e a formação de impérios coloniais europeus com a Expansão Marítima.
• Surge no século XVII;
• Separação entre a igreja católica e o estado;
• Principais pensadores: Pestalozzi, Herbat e Froebel;
• Consolidação da burguesia.
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