idade moderna
“Nesse tempo, o destaque na gastronomia foi Taillevent, cozinheiro de reis, e que escreveu Le Viandier, o mais antigo livro de cozinha em francês. Sua contribuição foi decisiva para o requinte e a sofisticação da cozinha francesa”. (LEAL, 1998, p. 36)
As especiarias, muito apreciadas pelos europeus, eram usadas para apurar o sabor dos alimentos, para conservá-los e também para curar doenças. Além disso, foram de certa forma, responsáveis pelas grandes navegações. As navegações também iam à busca de ouro e pedras preciosas e também tinham finalidade religiosa, sendo responsáveis pelo enorme intercâmbio cultural que a Europa teve com a Ásia, o Brasil e África, promovendo a troca de sementes, raízes, cereais, especiarias e receitas.
Da Ásia vieram cana-de-açúcar, arroz, laranja, manga, tangerina, chá, lírios, rosas, crisântemos, camélias e porcelanas. Da África chegaram banana, inhame, pimenta malagueta, erva-doce, quiabo, galinha-d’angola, a palmeira de dendê – donde se extrai o azeite de dendê, a melancia e o coco. Europa, por sua vez, forneceu para a América o gado bovino e ovino, para iniciar a pecuária e sustentar uma população em crescimento.
As boas maneiras à mesa, o hábito de lavar as mãos, usar guardanapos e talheres na Europa foi um reflexo do Renascimento. Assim, a cozinha também passou a ser mais refinada, o uso de temperos e condimentos começou a ser mais moderado. A confeitaria também se sofisticou nesse período.