Idade absoluta e relativa
Para quem está acostumado a medir o tempo em horas, minutos e segundos, ou em dias, semanas, meses e anos, raramente séculos, um milhão de anos é algo realmente muito abstra-to. Quanto a isso, porém, nada podemos fazer. Essa é a unidade de tempo que se usa em Geo-cronologia, que é o estudo da idade da Terra e das rochas que formam sua crosta. Assim co-mo o astrônomo está habituado a falar em milhões de quilômetros, o geólogo fala rotineira-mente em milhões de anos. E se isso mostra como somos, no universo, como um grãozinho de areia num vasto deserto, ótimo ! Vamos exercitar nossa humildade e lembrar que nosso plane-ta é muito maior e mais antigo que nós e que por isso e por ser ele a nossa casa – nossa única casa ! -, deve merecer todo respeito e cuidado de nossa parte.
Idade absoluta e idade relativa
Quando se fala da idade de uma rocha, pode-se falar de idade absoluta ou de idade relativa. Vamos ver essa diferença.
A idade relativa não nos diz quantos milhões de anos a rocha tem Ela nos informar que essa rocha é mais antiga ou mais jovem que outra ou então se ela se formou antes ou depois de um determinado evento geológico.
Isso é feito com base em alguns princípios. Princípio é um ponto de partida, uma referência de certo modo inquestionável sem a qual não se pode avançar, em Ciência, com qualquer segurança. (Carneiro et al.)
1. Princípio da superposição – Em uma seqüência de camadas de rocha não deformadas, cada camada é mais jovem do que aquelas que estão abaixo dela e mais antiga do que as que estão acima. Esse princípio é tão óbvio e tão aceito cientificamente que alguns autores o chamam de lei, não de