Id ias Pedag gicas
Educação Funcional e aprendizado ativo
A educação funcional seria um processo interno ou endógeno através do qual a criança se exercita, instrui, se constituindo assim, uma pessoa autônoma. O ser humano como um organismo que funciona. Um dos objetivos desta proposta é de fazer com que a criança sinta, prove, por experiência pessoal, o valor do trabalho e do saber, sem forçá-la a tarefas sem relação com a vida.
O educador valoriza e acredita que seja necessário preservar o período da infância, respeitando cada fase. Formula a Lei da necessidade e do interesse, ou princípio funcional, que acredita que toda atividade desenvolvida pela criança é sempre suscitada por uma necessidade a ser satisfeita e pela qual ela está disposta a gastar energias. Cabe ao professor colocar o aluno na situação adequada para que seu interesse seja despertado.
Critica o conhecimento desvinculado da vida, defendendo uma educação que visa o desenvolvimento das funções intelectuais e morais.
Em sua obra Educação Funcional, diz: “a escola deve ser ativa, isto é, mobilizar a atividade da criança, devendo ser mais um laboratório que um auditório”. Para esta nova concepção de escola, Claparède destaca que seria necessária uma mudança completa na formação do professor, com ênfase numa preparação psicológica.
Claparède como outros pedagogos do movimento da Escola Nova criticavam a escola tradicional por considerar o aluno como receptáculo de informações. Acreditava, como outros, numa escola que chamava de “ativa”, na qual a aprendizagem se dá através da resolução de problemas. Surge, assim, a noção de que atividade e não a memorização é o vetor da aprendizagem. Daí, a importância que o educador dá a brincadeira e ao jogo.
O papel do professor e as escolas talhadas para os alunos
O professor deveria ser um estimulador de interesses. A criança poderia escolher o que estudar e quando o professor fosse interrogado pelo aluno sobre algo de seu interesse, este deveria propor que