Id Ego e Superego
Id, Ego e Superego
O Id, Ego e o Superego são as três estruturas que formam o aparelho Psíquico. O Id é a origem do ser e pode quase ser definido como inconsciente. Não existe moral no ID ou qualquer outro tipo de repressão, age-se apenas por impulsos, instintos com os quais nascemos que buscam apenas a satisfação dos nossos desejos. O Id possui uma força que está mais para a extinção do próprio organismo do que para a sua preservação. Nele funcionam os processos de produção de imagem: condensação e deslocamento. A condensação é como um mosaico, vários fragmentos juntos que formam uma segunda imagem vista de longe, e esta sendo vista de longe não é igual quando aproximada e vista em detalhes. Já o deslocamento é quando se vê algo que não pertence àquele cenário, quando as características de uma imagem são transferidas para outra, estabelecendo relações como se fosse primeira. O deslocamento e a condensação são mecanismos muito úteis diante da repressão.
O Ego nada mais é do que a junção do consciente e do pré-consciente fazendo uma barreira entre o Id e o mundo externo, ele é um mediador entre o Id e o mundo externo. Sendo assim o Ego se torna um grande mecanismo de defesa, pois tudo que vem do mundo externo tem que enfrentar essa barreira assim como as fantasias do Id, para chegarem a “superfície” precisam ultrapassar o Ego.
O Ego ideal é aquele para o qual direcionamos todas as nossas forças e nossa atenção para atingi-lo, é como um bebê para uma mãe quando este tem toda a sua atenção. Entretanto, só possuímos o Ego Ideal uma vez na vida, independente do tipo de experiência. A primeira sensação de viver aquela experiência nunca se dará novamente e é exatamente a busca por atingir o que é preciso ter ou mudar, a busca pelo Ego ideal, que chamamos de Ideal de Ego. Quando percebido que já não somos mais o Ego ideal de alguém ou da sociedade, tentamos tomar de volta essa sensação e a primeira tentativa é a de destruir o objeto desejado.