Id, ego, superego janela de johari
O planejamento da produtora foi perfeito. Apresentou os heróis em sem pressa, em filmes solo, sempre ligando as histórias, para depois reuni-los sob o mesmo teto. Aliás, a continuação já pode estar à caminho.
Quatro anos e cinco longas-metragens depois, chega às telonas o tão aguardado filme unindo Homem de Ferro ( Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans) O Incrível Hulk (Mark Ruffalo, que não deixa os fãs sentirem saudades de Edward Norton) e Thor (Chris Hemsworth). A película conta com o retorno do chefão da Shield, Nick Fury (Samuel L.Jackson) e seus velhos agentes Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e a Viúva Negra (Scarlett Johansson).
Sob a direção de Joss Whedon, que também assina o roteiro da produção, a turma dos heróis volta a vestir seus uniformes. A produção toma o cuidado de unir de forma homogênea os elementos da primeira HQ da equipe de 1963, em que Loki se torna responsável pela união dos heróis.
No enredo, o Tesseract, fonte de energia de potencial desconhecido, é ativado e abre um portal no espaço dentro da agência da Shield. Dele, sai ninguém menos que Loki (Tom Hiddleson), querendo conquistar a Terra. Em resposta, Fury reativa a Iniciativa Vingadores, reunindo o time de heróis para combater o deus-antagonista.
A química do elenco casa perfeitamente com a interação entre os personagens. Mais uma vez Robert Downey Jr. rouba a cena, com o carisma, o sarcasmo e a presença do bilionário Tony Stark. Suas tiradas são geniais, como quando pergunta a Thor: “Sua mãe sabe que você usa as cortinas do banheiro dela?”.
O destaque do Homem de Ferro não é ruim para o filme, ao contrário. Parece uma grande-produção do mesmo, onde ele recebe seus amigos de luta.
A computação gráfica de Hulk, “interpretada” por Mark Ruffalo com a mesma técnica de captura de Avatar também merece menção, com