O presente trabalho visa apresentar um estudo detalhado sobre o ICVM (como será visto a seguir), com o intuito de fazer uma aplicação real, fazendo assim, uma breve introdução não somente sobre conceitos básicos desse índice, mas também sobre alguns dos principais conceitos que estão relacionados à inflação. Pretende-se também fazer uma descrição detalhada sobre a composição, e até mesmo, como seria realizado seu cálculo, mas não se fez possível realizar os cálculos referentes ao índice, pois o órgão responsável pelos mesmos divulga as informações (periodicamente) já calculadas (em seu estágio final), sendo assim, possível apenas se fazer uma análise sobre seus reflexos na realidade. Inflação é o aumento constante (ou persistente) no valor de um determinado preço (de mercadorias ou serviços). Hiperinflação nada mais é que uma espécie de inflação, mas fora dos níveis adequados (padrões). A partir de uma variação (no índice mensal) com taxa de 50%, pode ser considerada uma hiperinflação, e como conseqüência disso, pode causar uma desvalorização da moeda. Deflação, ao contrário da inflação, representa uma “queda” no preço de algum bem ou serviço. Apesar de, inicialmente, ser vista como algo benéfico aos consumidores, pode trazer enormes prejuízos de forma global a economia, sendo vista por muitos, mais danosa que a inflação. Desinflação, de forma simplificada, seria uma queda na taxa de inflação, ou seja, os preços continuam a subir, mas agora em taxas decrescentes. O Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM), se refere a uma pesquisa realizada na metrópole de São Paulo, que toma como base, as despesas das famílias que possuem uma renda mensal entre 10 e 39 salários (abrange cerca de 20% da população da capital). O índice (ICVM) é formado através da análise de um total de 468 itens (82 itens de Serviço, e 386 de Produtos). A análise da pesquisa é voltada para sete grupos de despesas econômicas, que são eles: Alimentação, Habitação, Transportes,