Icc e drc
É o estado fisiopatológico em que o coração é incapaz de bombear sangue a uma taxa satisfatória às necessidades dos tecidos metabolizadores, ou pode fazê-lo apenas a partir de uma pressão de enchimento elevada1.
As manifestações clínicas são: falta de fôlego ou dificuldade para respirar, tosse, edema, aumento de peso, fadiga, dor no peito e edema pulmonar agudo2.
Fisiopatologia
A fisiopatologia da ICC é decorrente da ativação de mecanismos compensatórios que visam a manutenção do débito cardíaco e subsequente perfusão tecidual adequada. Esses mecanismos são representados principalmente pela ativação neurormonal e remodelamento ventricular. As alterações neurormonais mais importantes consistem em aumento do tônus simpático, atenuação do tônus vagal, ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona e liberação de hormônios antidiuréticos. O remodelamento ventricular consiste principalmente de hipertrofia e dilatação. Esses mecanismos em curto prazo são benéficos, porém posteriormente acabam se tornando deletérios ao organismo, pois sobrecarregam o coração e consequentemente proporcionam o aparecimento dos sinais clínicos1.
A ICC não é um diagnóstico específico, mas sim o resultado de outras doenças ou fatores de risco. Descobrir essa condição é importante, pois o tratamento geralmente depende dela. Muitas condições podem causar a ICC,entre elas: Hipertensão, doença coronariana e cardiomiopatias2.
O diagnóstico é feito através de radiografia de tórax, eletrocardiograma e
Ecocardiograma2.
O tratamento medicamentoso da ICC consiste no uso de diuréticos, vasodilatadores, bloqueadores dos receptores do angiotensinogênio, hidralazina, digoxina, bloqueadores beta e simpatomiméticos2.
1. COLUCCI, W. S.; BRAUNWALD, E. Fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca. In: BRAUNWALD, E. Tratado de Medicina Cardiovascular. 5 ed, v. 1, São Paulo: Roca, p.418-46, 1999. 2. Lage SHG, Kopel L, Carvalho MM - Fisiopatologia