IBGE
Os domínios morfoclimáticos representam a combinação de um conjunto de elementos da natureza – relevo, clima, vegetação – que se inter-relacionam e interagem, formando uma unidade paisagística.
No Brasil, o geógrafo Aziz Ab’Saber foi o responsável por fazer essa classificação. Para ele, o país possui seis grandes domínios morfoclimáticos:
Estas regionalizações, se não estudadas e observadas atentamente, podem causar problemas, embaraços ou dificuldades de compreensão, especificamente, sobre os limites territoriais e as características das regiões brasileiras.
Quais são os critérios que presidem a criação de tantas divisões regionais?
Como tornar mais didática a identificação e a compreensão da região onde moramos?
A mais difundida divisão regional, é a do IBGE que dividiu o país em cinco macro regiões ou grandes regiões, levando em consideração os critérios político-administrativos. É a partir dessas grandes regiões, que o IBGE realiza levantamentos de diversos dados estatísticos (censos demográficos, censos agropecuários, entre outros), com o objetivo de estabelecer diagnoses sociais e econômicas, para que o governo possa até melhor aplicar os recursos destinados às áreas sociais, pelo menos, teoricamente.
Porém, do ponto de vista dos aspectos naturais predominantes (clima, relevo, solo, hidrografia, vegetação e domínio morfoclimático), históricos e socioeconômicos, esse Estado deveria integrar a região Centro-Oeste do Brasil, porque possui as características que o identificam com a região onde foi originado.
Uma inobservância, refere-se à negligência da grave situação de desequilíbrio regional existente no país, ou seja, de um lado, temos regiões com grandes metrópoles, possuidoras de alto nível de industrialização e urbanização, e de outro, existem regiões fracamente industrializadas, urbanizadas e integradas economicamente, com uma participação pouco expressiva no PIB do país.