Iamamoto, marilda vilela. relações sociais e serviço social no brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológico/ marilda vilela iamamoto, raul de carvalho – são paulo: cortez, 2008 – 22.ed parte ii capítulo ii
Sob a influência de P.Sorokin e de T.Parsons passaram-se a distinguir em sociologia três sistemas se ação interligados e complementares. Sistema Social que é a estruturação dos elementos da ação social num conjunto de partes interdependentes que constituem uma unidade funcional, a cultura pode ser considerada como um sistema, a personalidade é constituída pela organização dos diversos componentes psíquicos do ser humano: traços de temperamento ou de caracter, tendências, necessidades, aptidões, atitudes, marcas de experiências anteriores, etc., cuja disposição compõe um todo estruturado.
Podemos ainda acrescentar, o sistema Orgânico que é a organização bioquímica e psicológica do ser humano.
Interpretação dos três sistemas
Os três sistemas têm em comum o facto de estarem presentes e implicados em toda a ação social humana, são igualmente essenciais. A ação social pode-se dividir em duas características a rede de interações, e os papéis fundamentados em expectativas mútuas. Estas expectativas mútuas existem e têm um significado para cada ator. Por outro lado podemos dizer que Cada pessoa reage e age segundo o que é, quer dizer, segundo as disposições e tendências particulares que fazem dela uma pessoa singular e única.
Os três sistemas:
Embora seja possível distingui-los analiticamente, nenhum dos três é na realidade autónomo ou completo de si. Para se poder constituir e para funcionar, cada um necessita dos outros dois.
-O sistema social, como sistema normativo de interações e de papeis, só pode existir porque a cultura lhe fornece os valores partilhados que modelam a conduta e conferem a esta uma significação comunicável.
-A cultura só existe porque se cria e recria continuamente no e pelo tecido da interação e da ação