Iago britto

Mídia e ideal de beleza

Ao longo das últimas décadas a mídia vem ditando os padrões de beleza, principalmente as mídias de massa, ou seja, as que atingem umagrande parcela da população, sendo a mais importante delas a televisão,porém, não podemos esquecer a mídia impressa, que engloba principalmente revistas femininas.
Sabe-se que há muito tempo a mídia vem “lançando moda”,para homens e mulheres, porém, há uma persuasão exacerbadasobre o sexo feminino, que veio crescendo nas últimas décadas, e hoje constitui-se em um ideal de beleza quase impossível de ser alcançado pela maioria.
Segundo Flor (2010), a disseminação do padrão de beleza atual se iniciou com a expansão do cinema norte americano, em que muitas mulheres desejaram ter o mesmo modelo de corpo perfeito das atrizes hollywoodianas. A autora afirma que mesmo a boneca Barbie que era para ser um brinquedo de criança acabou influenciando o padrão de beleza feminino nos anos 80. Flor salienta que nos anos 90 iniciou-se uma supervalorização de mulheres que sobrevivem do próprio corpo, ou seja, usavam o corpo como um objeto paraganhar dinheiro. Eram atrizes, modelos e apresentadoras de TV, loiras emagras, não muito diferente do que ocorre hoje em dia, estas passaram a ter cada vez mais prestígio na sociedade brasileira.Segundo Baldanza e Abreu (2006), a mídia, e principalmente a TV aberta, possui o poder de persuadir as pessoas a ter ou querer ter valores estéticos padronizados, ou seja, se adequar a um “modelo de beleza” imposto.Sabemos que a propaganda condiciona as pessoas de forma que elas comprem um dado produto, contudo não me refiro apenas a roupas,acessórios ou maquiagem, as pessoas não se contentam em ter uma bolsa igual a da atriz da novela, elas querem ter o corpo igual ao da atriz, e é nesse momento que o corpo se torna um objeto, sendo assim comercializado. E no que diz respeito à comercialização do corpo, tem-se as revistas femininas queilustram corpos perfeitos e maneiras raramente eficazes de