Hábitos Minerais
Entende-se por hábito de um mineral ou cristal a forma característica e comum, ou a combinação das formas em que o mineral pode se apresentar. O hábito do mineral inclui assim a configuração geral e as irregularidades de seu crescimento, se estas irregularidades são de ocorrência comum. Podem ser determinados por vários fatores, dentre os quais citamos a natureza da solução, a velocidade de crescimento cristalino, e as condições de temperatura e pressão do ambiente.
Seguem abaixo alguns termos utilizados para caracterizar a aparência ou o hábito de cristais individuais ou agregados e os respectivos exemplos de minerais relacionados:
A determinação correta do hábito de um mineral é considerada muito importante para a sua identificação microscópica. O hábito é definido para:
1- Presença ou não de faces de formas cristalinas
Mineral EUÉDRICO- com faces bem formadas, delimitado inteiramente por faces cristalinas
Mineral ANÉDRICO- aquele mal formado e sem faces cristalinas
Mineral SUBÉDRICO- aquele razoavelmente formado que é delimitado com faces incopletas
2- Quanto à forma dos cristais ou agregados cristalinos.
Os mais importantes estão descritos abaixo:
Prismático: o mineral ocorre em prismas, acompanhando seu sistema cristalino original. Ex: quartzo hialino, calcita, berilo;
Figura1: cristais de Berilo
Fonte:google
Piramidal: o mineral ocorre em pirâmides, muitas vezes determinando o “fechamento” dos prismas do hábito prismático. Ex.: quartzo hialino;
Figura 2:quartzo hialino: fonte: google
Acicular: em cristais delgados, semelhantes a agulhas. Ex.: cianita;
Figura 3:cianita azul : fonte: google
Capilar: em cristais semelhantes a fios ou cabelos. Ex.: Rutilo;
Figura 4: rutilo fonte: google
Laminado ou tabular: cristais alongados, achatados como uma lâmina exemplo: Topázio
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Imagem 5: topázio. Fonte: google
Foliáceo: quando o mineral se separa facilmente em lâminas