Há sim vida em outros planetas, dizem cientistas Leia mais: http://ovnihoje.com/2013/11/05/ha-sim-vida-em-outros-planetas-dizem-cientistas
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A questão da existência de vida extraterrestres tem intrigado milhões de pessoas por muito tempo. Estamos sós neste mundo, ou há vida em outros planetas?Um novo estudo chega para reforçar o segundo cenário. Não somente há vida em outros lugares lá fora, mas potencialmente há dezenas de bilhões de planetas habitáveis em nossa galáxia!
Os astrônomos chegaram à esta conclusão através do estudo das, assim chamadas, ‘estrelas anãs vermelhas’, as quais perfazem 80% das estrelas de nossa galáxia. Aproximadamente 40% destas estrelas possuem um planeta com superfície rochosa, não muito maior do que a Terra, orbitando dentro da ‘zona habitável’, o que significa que deva haver água no estado líquido. Se considerarmos que há aproximadamente 160 bilhões de anãs vermelhas em nossa galáxia, o número de planetas quentes e úmidos o suficiente para abrigar organismos vivos é enorme. Porém, como declarado, o fato de um planeta estar na zona habitável de sua estrela não significa necessariamente que ele tenha formas de vida bem desenvolvidas.
“O fato das anãs vermelhas serem muito comuns na Via Láctea nos leva à uma conclusão surpreendente de que há dezenas de bilhões de tais planetas em nossa galáxia“, diz Xavier Bonfils, da Universidade de Grenoble, o qual lidera uma equipe de pesquisadores. Os estudos, conduzidos com a ajuda do telescópio de 3,5 metros de diâmetro, localizado na Observatório Europeu do Sul, em La Sila, Chile, focou em uma amostra cuidadosamente escolhida de 102 anãs vermelhas. Como resultado, os cientistas descobriram 9 ‘super-Terras’, que são planetas que possuem de uma a dez vezes a massa da Terra
Os astrônomos, que publicaram os resultados na publicação Astronomy & Astrophysics, combinaram estes dados com as observações de estrelas que não possuem planetas e calcularam que as super-Terras que orbitam as anãs vermelhas e estão localizadas em zonas habitáveis são encontradas à uma frequência de 41%. Mais raras são os assim chamados, ‘gigantes gasosos’,