Humboldt
Vendo desse ponto de vista, o historiador vai se mostrar como receptivo, jamais autônomo e criativo.
Se olharmos pelo conceito dos sentidos será possível PERCEBER que o acontecimento só pode ser visto parcialmente...Ou seja, o restante desse acontecimento, o que não se pôde saber, vai precisar ser deduzido...intuído.
Ao observar imediatamente só se capta a sequencia dos acontecimentos e das circunstancias, nunca o contexto causal daquele acontecimento onde se pode encontrar a verdade essencial.
Humboldt diz que quando tentamos explicar ou contar algo é difícil contar a verdade profunda daquele fato. Nossa BAGAGEM influencia nossas EXPRESSÕES, que podem estar livres de conotações ou não. E assim...imprecisões podem surgir nas informações. Por isso ele diz que não há nada mais raro do que uma narrativa verdadeira.
Sendo assim ele diz que a VERDADE HISTÓRICA pode ser comparada as nuvens, por que somente tomam forma à distância dos olhos. Os fatos da história que são verossímeis são mais ou menos o resultado da tradição e da pesquisa cujo o autor diz que são simplesmente aceitos.
Depois ele vai dizer que a verdade do conhecimento baseia-se na complementação a ser feita pelo historiador. Sendo assim o historiador que no início do texto só expunha o conhecimento, agora também o complementa e se torna, de certa forma, autônomo e até mesmo criativo. Então com sua própria bagagem, como um artista, o historiador vai compor um todo a partir de vários fragmentos.
O historiador vai investigar a fantasia e subordiná-la a investigação da realidade. Dessa forma é melhor chamar a fantasia de “faculdade de intuição” ou “dom de estabelecer conexões”
É muito importante observar também, algo aparentemente óbvio, que o historiador vai trabalhar com tudo o que diz respeito a ação secular, ou seja, conhecimento dos homens,