Humanismo
UM MUNDO EM MUDANÇA
Entre os séculos XIV e XV, uma mudança significativa passa a ocorrer na Europa Medieval. O ser humano começa a se libertar do poder centralizador da Igreja e a desenvolver uma mentalidade em que cabem preocupações e prazeres mais humanos.
SURGIMENTO DA BURGUESIA
As cidades-Estado que se desenvolveram no norte do país tornaram-se prósperos centros comerciais e bancários. Roma, Milão, Veneza, Florença, Mântua, Ferrara, Pádua, Bolonha e Gênova dominavam o comércio marítimo com o Oriente e controlavam a economia mercantil. A riqueza passou a ser associada ao capital obtido pelo comércio e não mais à terra, como ocorria na sociedade feudal.
Muitos camponeses atraídos pelas promessas de prosperidade, transferiram-se para os burgos, onde começaram a trabalhar como pequenos mercadores. Surgia, assim, a burguesia, constituída por aqueles que, sem nobreza de sangue, acumulavam capital por meio das atividades mercantis, isso fez com que esse grupo se fortalecesse politicamente.
UMA CULTURA LEIGA
Enriquecida com as atividades comerciais, a burguesia necessitava de uma formação cultural mais sólida, que a ajudasse a administrar a riqueza acumulada. O burguês passa a investir em cultura, algo que até então só era feito pela Igreja e pelos grandes soberanos. Aos poucos, os leigos começam a conquistar um papel importante na produção e circulação da cultura.
A busca por uma formação levou à redescoberta de textos e autores da Antiguidade clássica, considerada uma fonte de saber a respeito do ser humano. As universidades criaram programas especiais denominados humanidades (studia humanitatis), nos quais os alunos liam textos Greco-latinos para estudar poética, retórica, ética e política. Os professores desses cursos eram conhecidos como humanistas.
HUMANISMO
- movimento artístico e intelectual – Itália – final da Idade Média – século XIV e alcançou maturidade no Renascimento
- buscava reviver os modelos artísticos da Antiguidade clássica,