Humanismo E Cidadania Cultura

Bibliografia: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda – MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. Introdução à filosofia.
O primeiro capítulo apresenta a história “as meninas-lobo” na qual duas crianças indianas, Amala e Kamala, foram criadas por uma família de lobos, sendo assim, seus comportamentos eram idênticos aos dos seus irmãos lobos. Em seguida, quando inseridas no meio humano, conseguiram aos poucos se humanizar (aprender a andar, falar, comer, etc. como humanos).
A autora explica sobre a atividade animal, caracterizada principalmente por reflexos e instintos e estes são transmitidos hereditariamente, não têm inovações, não fazem história, não se renovam, valendo para mesma espécie. Já os atos humanos são conscientes: antes pensamento e a execução resultado da própria escolha.
O trabalho humano é dirigido por finalidades conscientes, experiências. Enquanto o animal se envolve na natureza, o homem pode transformá-la, tornando possível a existência da cultura. “A cultura é, portanto, um processo de autoliberação progressiva do homem, o que o caracteriza como um ser de mutação, um ser de projeto, que se faz a medida que transcende a sua própria experiência.”
A palavra caracteriza o homem e o distingue do animal. A línguagem animal visa a adaptação a uma situação concreta, enquanto a humana intervém como um abstrato da situação. Compreendendo a linguagem, o homem não só se compreende o mundo, mas também age sobre ele.
Finalizando o capítulo falando da comunidade dos homens, a autora mostra que a ação do homem é coletiva e o trabalho é executado como tarefa social. Mas, quando uma criança nasce, ela já encontra valores e “regras” a serem seguidas, forçando-a acompanhar tal modelo.