Humanindade - Utopias e Distopias

953 palavras 4 páginas
E.E ZULEIKA DE BARROS MARTINS FERREIRA

HUMANIDADE
UTOPIAS E DISTOPIAS

Julianna S. Hyppolito da Silva nº 21 1ºC

São Paulo, 14 de Novembro de 2014
DISTOPIAS

O primeiro uso conhecido da palavra 'distopia' apareceu num discurso ao Parlamento Britânico por Gregg Webber e John Stuart Mill, em 1868. Nesse discurso, Mill disse:
"É, provavelmente, demasiado elogioso chamá-los utópicos; deveriam em vez disso ser chamados dis-tópicos ['dis-' do grego antigo δυσ, translit dys: 'dificuldade, dor'] ou caco-tópicos ['caco-', do grego κακός, translit. kakós: 'mau, ruim']. O que é comumente chamado utopia é demasiado bom para ser praticável; mas o que eles parecem defender é demasiado mau para ser praticável."
Portanto, Mill se referia a um lugar mau, ao oposto de utopia.
Em grego, a partícula δυσ (translit. "dis" ou "dys") exprime 'dificuldade, dor, privação, infelicidade'; a palavra τόπος (translit., topos) significa 'lugar'. Portanto, 'distopia' quer dizer 'lugar infeliz, ruim'. Já a palavra 'utopia' se compõe de ου (translit. ou, latinizado como u-), advérbio de negação, e τόπος, 'lugar'. Assim, utopia significa 'lugar nenhum', e distopia significa 'lugar ruim'.

UTOPIAS

A utopia, ao afirmar a perfeição do que é outro, propõe uma ruptura com a totalidade da sociedade existente (outra organização, outras instituições, outras relações, outro cotidiano). Em certos casos, a sociedade imaginada pode ser vista como negação completa da realmente existente — como é o caso mais freqüente das utopias, mas em outros, como visão de uma sociedade futura a partir da supressão dos elementos negativos da sociedade existente (opressão, exploração, dominação, desigualdade, injustiça) e do desenvolvimento de seus elementos positivos (conhecimentos científicos e técnicos, artes) numa direção inteiramente nova — como foi o caso, por exemplo, das utopias francesas do século XVIII, anteriores e posteriores à Revolução Francesa.

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