Humanimo

Filosofia da Linguagem e Linguística.
Segundo Blackburn (1997, orig. 1994), a Filosofia da Linguagem pode ser entendida como um segmento da filosofia que tem como alvo “compreender os componentes de uma linguagem efetivamente usada, a relação que o locutor discerne em com seus elementos e a relação que estes têm como o mundo” (p. 152)
Os enfoques teóricos se subdividem em duas concepções, representacional, e a outra, pragmática. A linguística toma a linguagem como um objeto autônomo de estudo. Apesar das relações do fenômeno linguístico com a realidade e com o funcionamento psíquico dos falantes, seu objetivo é avaliar sua manifestação independente do vínculo com essas questões.
A tarefa da linguística é abordar a linguagem em seu funcionamento, procurando delimitar esse núcleo básico comum de características intrínsecas á própria linguagem.
A linguagem foi fundada no inicio do sec XX pelo linguista suíço Ferdinand de Saussure. Ele não funda somente a ciência da linguagem, mas uma forma particular de compreensão do fenômeno linguístico, chamada de estruturalismo linguístico. A principal tese é de que “os fenômenos da vida humana não são inteligíveis exceto se considerados em sua inter-relação. Para Saussure toda língua apresenta uma organização, uma estrutura, cujos elementos se inter-relacionam por meio de regras pura e exclusivamente linguísticas.
O estruturalismo é dividido em dois níveis de entedimento: a língua e a fala.
As características da língua são:
- a língua é a parte social da linguagem, sendo exterior ao individuo, que por si so, não pode criá-la nem modifica-la
- a língua existe em virtude do contrato entre os falantes de uma comunidade linguística, sendo adquirida via aprendizagem social
- a língua é homogênea, sendo constituída por um conjunto de signos linguísticos que, regulados por regras, constituem uma estrutura.

Para o estruturalismo linguístico, o elemento central da linguagem é o signo linguístico, que é uma