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PSICOSSOCIOLÓGICO 1
Marita Pereira Penariol 2
Francisco Hashimoto 3
Resumo
O mundo contemporâneo tem sido marcado pelo desenvolvimento tecnológico, mudando a concepção de tempo e espaço. Nesse sentido, a organização sofre alterações no seu processo de gestão. Com o advento da crise do modelo produtivo fordista, no século XX, oriundo das crises do capital, das revoluções tecnológicas, da crise do petróleo, entre outros fatores, surge como alternativa o modelo toyotista, no Japão. Para atingir as metas desde novo sistema de produção, viu-se a necessidade de alterar os modos de gestão de trabalho. Assim, nasceram as denominadas organizações estratégicas. Tendo em vista este cenário, os objetivos desse trabalho consistem em compreender como se estabelece a relação entre o indivíduo e as organizações estratégicas. Pretende-se entender como se dá a ruptura dessa relação e as consequências desse processo para o indivíduo. Este estudo fundamenta-se na psicossociologia que considera o indivíduo sempre relacionado ao coletivo, ao afetivo e institucional, aos processos inconscientes e sociais para a compreensão das relações de trabalho. É um estudo teórico reflexivo que pretende contribuir para a compreensão das relações de trabalho no mundo contemporâneo e saúde do trabalhador.
Palavras-chave: psicossociologia; organização estratégica; ruptura da relação indivíduoorganização.
1.
INTRODUÇÃO
O mundo contemporâneo tem sido marcado pelo desenvolvimento tecnológico,
mudando a concepção de tempo e espaço. Nesse sentido, a organização sofre alterações significativas no seu processo de produção e gestão. A seguir, um breve relato deste processo.
O modelo de produção fordista e taylorista tiveram seu início e consolidação durante o século XX, primordialmente na América do Norte, estendendo-se por outros países. O
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Pesquisa de iniciação científica financiada pelo Conselho Nacional de