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Helnatan Pereira de Campos

Após assistir ao documentário Lixo Extraordinário, de Vik Muniz, responda às seguintes questões:

a) Qual(is) é(são) a(s) textualidade(s) presente(s) no filme? (0,5)
O documentário mostra outro lado do lixão que a sociedade conhece. Mostra o lado de quem vivencia essa realidade diariamente, a pobreza que vivem a maioria desses trabalhadores, e também o que acontece realmente com o lixo produzido em uma grande metrópole, no caso, o Rio de Janeiro.

b) Qual é a formação discursiva dominante deste documentário? Explique. (1,0)
Principalmente a dos catadores de lixo, que dizem ser parte do lixão, vivem aquela realidade dia após dia, almejando apenas adquirir uma maior quantia de lixo reciclável no dia seguinte para que possam gerar suas rendas.

c) Há atravessamento de outras formações discursivas? Se sim, quais? (1,0)
Sim, em diversas partes do documentário os produtores discutem entre si, se deveriam mesmo afetar a vida de cada um sem poder garantir que no futuro a vida dos catadores mudaria pra melhor, pois caso contrário poderia causar uma grande decepção para essas pessoas.

d) De que forma a função autor está presente, ou seja, pode ser evidenciada neste trabalho? (1,0)
Está presente onde o autor tenta mudar a visão que a sociedade tem dos catadores de lixo, e mostrar que apesar das dificuldades, esses trabalhadores também são pessoas, com sentimentos, e que estão lá por algum motivo sério.

e) E o efeito autor? (1,0)
O documentário mostra além das obras, o trabalho por trás delas, desde a ideia, passando pela vida de cada catador que foi “modelo” para as fotos, até a exposição das obras, e também gerando um retorno aos catadores que ajudaram.

f) É um trabalho polissêmico? Parafrásico? Metafórico? Literal? Por quê? (1,0)
Polissêmico, pois há uma troca de conhecimentos, tanto da visão dos produtores quanto ao lixão, e da visão dos catadores quanto a arte.
Parafrásico sim, porque é baseado nos catadores, na