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Existem muitas formas de conceber e trabalhar com a matemática na Educação Infantil. A matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma como a criança organiza o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la. Onde dentre os conceitos elencados estão, os conceitos sobre, coisas iguais e diferentes, organização, classificação e criação de conjuntos, estabelecerem relações entre os número e o que eles representam observar o tamanho das coisas, brincam com as formas geométricas, ocupando um espaço e assim, vivendo e descobrindo a matemática. Através de atividades concretas e significativas, coletivamente e individualmente.
Acredita-se que a criança constrói suas bases matemáticas pela necessidade de resolução de problemas de seu tempo, impostos pela complexidade de situações da sociedade [...] parte de um sentido de número para uma construção abstrata deste, sendo uma construção onde o fator tempo ocupa lugar relevante. (MACIEL & BENEDETTI, 1992, pag.33 a 39)
Demo acrescenta:
A aula que apenas repassa conhecimento, ou a escola que somente se define como socializadora de conhecimento, não sai do ponto de partida, e, na prática, atrapalha o aluno, porque o deixa como objeto de ensino e instrução. Vira treinamento. É equivoco fantástico imaginar que o “contato pedagógico” se estabeleça em um ambiente de repasse e cópia, ou na relação aviltada de um sujeito copiado (professor, no fundo também objeto, se apenas ensina a copiar) diante de um objeto apenas receptivo (aluno), condenado a escutar aulas, tomar notas, decorar e fazer prova. A aula copiada não constrói nada de distintivo, e por isso não educa mais do que a fofoca, a conversa fiada dos vizinhos, o bate-papo numa festa animada (2000, p. 15).
DEMO, P. (2000). Educar Pela Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Autores Associados. http://www.psicolatina.org/Cinco/utilizacao.html As dificuldades