HPV (papiloma humano)
Em coletiva de imprensa, Padilha afirmou que a campanha de vacinação do HPV será a maior do mundo nesse gênero, com doses distribuídas pelo poder público, de forma gratuita.
Indagado sobre a participação dos pais na decisão de vacinar os filhos, o ministro disse que eles poderão enviar um termo de recusa às escolas, solicitando que as filhas não sejam vacinadas. "A gente sabe que há pais que preferem não vacinar os filhos para nada", declarou.
Mas Padilha ponderou que os pais "têm que pensar em proteger essa futura mulher, ainda menina, e saber que essa faixa etária é a que gera maior proteção para quando essa mulher, no futuro, tiver atividade sexual", afirmou. Segundo ele, a vacina "é um ato de proteção às futuras mulheres brasileiras".
O governo espera, com a medida, reduzir a incidência do colo de útero no futuro. Hoje o Brasil registra anualmente 15 mil novos casos da doença, responsável pela morte de 4,8 mil mulheres. No mundo, 290 milhões de mulheres são portadoras do HPV, de acordo com estimativas da OMS.
A imunização ocorre após três doses da vacina. A segunda dose deve ser ministrada seis meses após a primeira. Já a terceira dose, só é aplicada cinco anos após a primeira. O intervalo tem o objetivo de aumentar a resposta imunológica à vacina.
O Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses para o ano de 2014, ao custo individual de R$ 31,02 e total de R$ 465 milhões. A aquisição foi feita por meio de uma parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, e o laboratório MerckSharpDohme, com validade de cinco anos e transferência de tecnologia.
Ao longo desse período, serão adquiridas 41 milhões de doses da vacina, ao custo de R$ 1,1