Hp way
Carlos Ribeiro foi o executivo escolhido para comandar a subsidiária brasileira da Hewlett Packard (HP), a segunda maior empresa de computação do mundo. Mas havia um porém, ele não poderia abandonar o cargo que já ocupava na diretoria de vendas. Por trás desse acúmulo de funções está uma nova estratégia da HP: todos os presidentes da empresa no mundo serão também responsáveis por uma área de negócios. O objetivo é evitar que a companhia, que atua em 120 países e fatura 47 bilhões de dólares anuais fique lenta e não acompanhe as rápidas mudanças do mercado. A HP está passando por um processo mundial de reestruturação, dividindo-a em duas empresas: uma para cuidar dos produtos de computação e imagem e outra para os produtos de medição. Na área de computação, a tarefa é transformara HP em uma empre¬sa reconhecida por sua atuação na Internet.
Mas o que o mercado já conhece é o chamado HP Way, o jeito HP de administrar os negócios e as pessoas. Foi essa expressão, cunhada pelos fundadores William Hewlett e David Packard na década de 1930, que fez a HP ser reconhecida por suas práticas de recursos humanos. A filosofia do HP Way criou um ambiente interno apropriado, de motivação e estímulo. Essas são as principais condições para que as pessoas façam um ótimo trabalho e os resultados apareçam. Há uma regra que todo novato aprende quando começa a tra¬balhar na HP: ali não há senhor ou senhora. Não existem salas fechadas. A informalidade é norma geral e o tratamento pessoal sem barreiras faz parte do seu sistema de valores. A informalidade aproxima as pessoas e não quer dizer falta de respeito. Além do tratamento informal, o HP Way envolve ética, confiança e respeito às pessoas, trabalho em equipe, flexibilidade e inovação.
O HP Way se assenta em quatro políticas principais. Primeira; o HP não discrimina as pessoas por sexo, raça, idade ou religião. A empresa quer um ambiente de trabalho com a maior diversidade possível. Segunda: na HP ninguém é demitido