Hotel Ruanda
Hotel Ruanda
Em Ruanda existem dois grupos étnicos: hutu e tutsi. Hutu era o grupo maioritário e Tusti o grupo minotário. Juvénal Habyarimana Presidente de Ruana era Hutu e favorecia seu grupo. Em 6 de abril de 1994 ele foi morto quando seu avião foi derrubado. Com a morte do Presidente, desencadearam-se os ataques de Tusti a Hutu, começando assim o genocídio. O filme relata a história real de Paul Rusesabagina. Ele foi responsável pela sobrevivência de 1268 pessoas. Paul era gerente de um hotel, tinha muitos contatos e privilégios, nos quais soube fazer bom uso para conseguir salvar vida de sua família e outras pessoas. Com seus contatos, Paul conseguiu manter o hotel no qual trabalhava aberto e ‘protegido’.
Durante 100 dias, de 6 de abril a 4 de julho de 1994, morreram média de 800 mil ruandeses. Noventa por cento eram Hutu e dez por cento Tusti. Cerca de quinze por cento da população de Ruanda foi morta durante o período do genocídio.
O genocídio foi marcado também pela falta de intervenção de outros países ou até mesmo da ONU, que não liberou forças armadas para Ruanda. Houve cooperação de certa forma, mas não diretamente. França retirou seus soldados de Ruanda.
A soberania de um país deve ser respeitada, mas em certas situações, como no genocídio de Ruanda, onde média de 800 mil pessoas morreram, os países deveriam manifestar-se. Cidadãos inocentes estavam morrendo, enquanto a população mundial somente assistia.
Ruanda é um país localizado no continente Africano. Sua economia era movida pelo café, mas com a redução do preço do café em 1989, o país passava por uma má fase, enfrentando até uma crise alimentar nessa época.
Acredita-se que se Ruanda possui-se algum recurso natural ou se tivesse alguma influência no cenário mundial, outros países e a ONU teriam enviado forças armadas para acabar com os ataques dos Tustis em cima dos Hutus.
“Considerada por alguns analistas uma omissão histórica, a falta de envolvimento