Hotel Ruanda
Filme: Apesar de trabalhar num hotel de luxo, que recbe hóspedes do mundo todo, Paul vive num país a beira do caos, uma autêntica bomba relógio prestes a explodir.
Seu país é dividido entre duas etnias, os hutus e os tutsis. O hotel, em virtude de sua importante clientela internacional, torna-se um local relativamente protegido contra os abusos e violências praticados na guerra. Quando estoura o conflito, muitas pessoas buscam refúgio no estabelecimento gerenciado por Paul.
É neste momento que se revela a grande história que movimenta o filme e que nos sensibiliza, Paul recebe os refugiados e se torna protetor de todos aqueles que estão escondidos no hotel.
O massacre da população de Ruanda, não foi capaz de movimentar a imprensa internacional. Calcula-se que aproximadamente um milhão de pessoas tenha morrido na guerra civil que abateu o país em 1994 e praticamente nada a respeito do assunto foi divulgado para os países do Ocidente.
ONU: o descaso foi tão grande em relação a Ruanda que as tropas de paz da ONU foram retiradas do país e recomendou-se que não inteviessem nos embates entre hutus e tutsis. As tropas da ONU pouco fizeram e mantiveram postura omissa quanto à possibilidade de salvamento das vítimas.
A comunidade internacional falhou com Ruanda, pois sabia o que estava ocorrendo. Eles tinham a completa noção de que um genocídio estava sendo preparado, que a milícia estava treinando para matar e que armas estavam sendo feitas e encomendadas de outros países apenas com intuito de exterminar um determinado grupo devido a uma disputa antiga.
A ONU foi, literalmente inútil nesse massacre, sabia como interferir, tinham os meios e não o fizeram.
Segundo Paul, que foi considerado herói do genocídio por ter abrigado e salvo mais 1.200 vidas no hotel em que gerenciava, afirmou em uma entrevista que:
O pior erro que a ONU cometeu foi nos manter confiantes de que eles estavam lá, que iriam nos ajudar e que impediriam os assassinatos em