Hotel pilão, ouro preto – entre o falso histórico e a contemporaneidade
Graduando em Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília Endereço: QD 12 , Conjunto C, Casa 61 Sobradinho 70010-120 Brasília DF BRASIL CELULAR: (0xx61) 8167 0102 FONE: (0xx61) 348705271 e-mail: martin_unb@yahoo.com.br
Orientador Andrey Rosenthal Schlee
Arquiteto, Dr., Universidade de Brasília Endereço: SQN 205, Bloco H, apto. 206 Asa Norte 70843-080 Brasília DF BRASIL FONE: (0xx61) 30335438 e-mail: andreysc@terra.com.br
HOTEL PILÃO, OURO PRETO – ENTRE O FALSO HISTÓRICO E A CONTEMPORANEIDADE
Resumo Ouro Preto, um testemunho “vivo” da arquitetura produzida no Brasil entre os séculos XVIII e XIX, pode ser considerada um campo em excelência para a prática de intervenção em patrimônio cultural. Variadas, e por vezes contraditórias, são as teorias que oferecem respaldo às decisões de projeto neste campo de atuação do arquiteto. Em 2003, lamentavelmente, um dos casarões - antigo Hotel Pilão - que compunha o conjunto arquitetônico da Praça Tiradentes, em Ouro Preto/MG, foi alvo de um incêndio que o reduziu a condição de ruína. Em 2005, após a compra das ruínas pela FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), o arquiteto Fernando de Oliveira Graça definiu a sua proposta de intervenção para criação do Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG de Ouro Preto como “(...) o ontem e o hoje. O passado e o contemporâneo.” A nova edificação, inaugurada em 21 de abril de 2006, em seu tratamento externo deixa dúvidas quanto à clareza da contemporaneidade da intervenção, ponto de suma importância na teoria moderna do restauro, que preza pela não criação do falso histórico Diante de tal, questão a pergunta seria: É possível propor uma nova edificação com linguagem contemporânea sem agredir o equilíbrio harmônico do conjunto arquitetônico que constitui a Praça Tiradentes? Para encontrar uma resposta a essa questão, foi realizado um projeto de conclusão