Hospital O Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta
O trabalho começou com um grupo de religiosas, as Irmãs Vicentinas vindas de Minas Gerais, que instalaram nove pavilhões (masculino e feminino) onde ficavam os doentes. A história do tratamento dos hansenianos na Colônia, passou por uma fase bem primitiva, afinal a internação era compulsória e os pacientes triados eram isolados da comunidade.
Em 1976 o Ministério da Saúde, editou a portaria 165 normatizando as internações e proibindo as internações compulsórias, determinando que o nome Lepra tivesse uso proibido, passando a enfermidade a ser designada Hanseníase, sendo regulamentado também o tempo de internação do doente por um período limitado de tempo.
Em 1986, a Colônia Santa Marta foi transformada em Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS Santa Marta), contando atualmente com 62 (sessenta e dois) pacientes sendo 42 regulados através de AIH (Autorização para Internação Hospitalar) de Longa Permanência e 20 (vinte) sem AIH. O modelo de atenção à saúde sofreu mudanças e funciona em uma perspectiva de promoção, prevenção e atendimento médico hospitalar.
Atualmente o HDS Santa Marta (ex-colônia Santa Marta) é dividido em duas áreas distintas: Pavilhões/enfermarias e Casas e chácaras que compõem o Residencial Santa Marta:
Área Hospitalar (Pavilhões/enfermarias): Atende 62 (sessenta e dois), sendo 42 regulados através de AIH e 20 “andantes”, ou seja, apenas internos.
O Residencial Santa Marta (casas e chácaras) tem hoje 85 famílias, com 274 pessoas, entre familiares e expedientes, cujo controle e administração dos imóveis é da Superintendência de Patrimônio Imobiliário do Estado de Goiás.
Missão - Assegurar atenção à saúde aos portadores de hanseníase, a fim de resgatar a autoestima, bem estar e melhoria da qualidade de vida