hormônios do crescimento
A palavra hormônio deriva da palavra grega horman, que significa excitar ou estimular. De acordo com o emprego original da palavra, hormônio são agentes químicos sintetizados e secretados por glândulas isoladas e especializadas, e que circulam pelo sangue para outra parte do corpo para estimular tecidos específicos. Atualmente, essa definição não é plenamente aplicada, porque a fonte do hormônio nem sempre é uma glândula bem definida, os hormônios nem sempre são transportados pelo sangue até as células-alvo, uma vez que eles podem difundir se para tecidos adjacentes pelo liquido extracelular; e os hormônios podem não ser somente estimuladores mas também inibidores de determinado processo.
Hormônios hipofisários e seu controle pelo hipotálamo.
A hipófise e sua relação com o hipotálamo A hipófise possui duas porções distintas, sendo elas: os lobos anterior e posterior. A hipófise também recebe o nome de pituitária, pois é uma glândula pequena, possuindo 1 centímetro de diâmetro em torno e pesando de 0,5 até 1 grama. Ela situa-se na sela túrcica, uma cavidade óssea localizada na base do cérebro e que se liga ao hipotálamo por meio do pedúnculo hipofisário. Fisiologicamente, a hipófise é divisível em duas porções distintas, como já citado anteriormente, sendo então, a hipófise anterior, conhecida também como adeno-hipófise, e a hipófise posterior, também conhecida por neuro-hipófise. Entre estas duas porções existe uma zona pequena, relativamente avascular, com denominação de pars intermédia, que está quase sempre ausente nos humanos, mas é muito maior e mais funcional em alguns animais “inferiores”. Embriologicamente, ambas porções da hipófise têm origem a partir de fontes diferentes, a hipófise anterior deriva-se da bolsa de Rathke, que é uma invaginação embrionária do epitélio faríngeo, e a hipófise posterior origina-se do crescimento de um tecido neural a partir do hipotálamo. A origem da hipófise anterior do epitélio faríngeo