Hormonio na obesidade
Estudos indicam que o nível e a função de diversos hormônios encontram-se alterados na obesidade.
O eixo hipotálamo-hipófise-adrenal apresenta-se hiper-responsivo nos indivíduos obesos, existem diversas evidências na literatura de que há uma maior ativação do eixo HHA em pacientes obesos, particularmente naqueles com distribuição central de gordura.
Alternativamente, uma anormalidade no metabolismo dos glicocorticoides, levando ao maior clearance metabólico de cortisol, poderia estimular o eixo HHA para compensar as alterações periféricas. O clearance metabólico de cortisol encontra-se elevado em obesos.
Apesar das sutis alterações encontradas, não há evidência de hipercortisolismo clínico (bioquímico) em indivíduos obesos. Salehi e Cols, afirmam que os dois parâmetros principais utilizados para avaliar hipercortisolismo sistêmico são o cortisol urinário livre e o cortisol sérico, sendo o último mais importante e preciso.
Foram feita experiência em ratos com hiperexpressão e eles apresentam maior ganho de peso principalmente na região do abdominal, os animais transgênicos níveis aumentados de ácido graxos livres, triglicérides e leptina.
As concentrações de leptina oscilam durante o desenvolvimento puberal em ratos, primatas e humanos.
Em meninas, a concentração aumenta progressivamente durante o desenvolvimento puberal. Em meninos, a leptina aumenta antes da puberdade e durante as fases iniciais, e depois declina progressivamente.
Homens com obesidade grave têm níveis de testosterona livre baixos sem concomitante aumento de LH, sugerindo um estado de hipogonadismo hipogonadotrófico. As alterações são reversíveis com perda ponderal.
Em algumas mulheres obesas após a menopausa, observam-se níveis de gonadotrofinas menores do que o esperado na condição de falta de retroalimentação negativa estrogênica.
Alguns autores acreditam que as alterações do eixo somatotrófico de obesos possam ser mal adaptadas.
As características de