hora da verdade
A jornada do líder é um dinâmico e constante descobrimento de si mesmo e do ambiente no qual ele está inserido.
Muitos autores têm escrito sobre essa contínua descoberta. Cada homem tem apenas uma genuína vocação procurar o caminho para si mesmo. Uma necessidade básica do homem é o apelo de um significado potencial esperando por ser atendido.
Viktor Franld, esse apelo ajudou-o a mantê-lo vivo durante sua pernanêncla em Auschwitz. Viktor havia preparado um manuscrito para publicação durante grande parte de sua vida. Esse manuscrito foi confiscado pelas autoridades. O desejo de reconstituir manuscrito e lançar esse livro o habilitou a sofrer os horrores do campo de concentração. A experiência da Viktor está identificada com o pensamento de Nietzche de que “quem tem por que viver pode suportar melhor a forma de vivê-la”.
O ponto aqui é: nós existimos por alguma razão. Então, as pessoas também existem por alguma razão. Não é nossa intenção invadir o campo metafísico ou epistemológico da questão, mas descobrir o nosso propósito pessoal e também o das pessoas com as quais nos relacionamos parece ser vital para o exercício da liderança, principalmente nas ações de mudança. A maioria dos líderes, principalmente os executivos com agendas superlotadas, evita a difícil tarefa de transpor os limites da insegurança para iniciar uma jornada interior em busca da descoberta de seu destino ou propósito de vida. Isso pode requerer mudança. A falta de coragem para correr tal risco é uma deficiência de liderança.
Dificilmente haverá competência em uma liderança que conscientemente planeja ou decide ser menor do que é capaz de ser. E, para descobrir do que é capaz de ser, um líder precisa saber qual é o seu potencial, quem está esperando para ser atendido, e também qual a sua vocação genuína, seu propósito de vida.
Grandes líderes lutaram com suas almas. Martin Luther King Jr. questionava se o amor cristão poderia ser uma força potente no mundo. Ele