Hong kong economia
O fenômeno Hong Kong
Miriane Siqueira
Quem analisa uma foto da antiga Hong Kong entra em concordância com as pessimistas previsões sobre a ilha. Hong Kong foi acordada como colônia da Grã-Betanha após conflitos comercias, e o que parecia ser uma ilha estéril e inaproveitável para o comércio poucas décadas após se tornou uma das maiores potencias econômicas mundiais.
O motivo de tal sucesso é a liberdade econômica que predomina lá desde sua época de miséria. A ilha tem um judiciário independente e eficiente, respeito pleno aos direitos de propriedade, império das leis, um sistema tributário simples com baixíssimas alíquotas tanto para pessoas físicas quanto jurídicas e uma carga tributária de apenas 14% do PIB, ausência de impostos sobre ganhos de capital de renda, de juros e até mesmo de renda obtida no exterior, ausência de impostos sobre vendas e sobre valor agregado, um aparato regulatório quase invisível, um orçamento governamental equilibrado, sem déficits e com uma dívida pública praticamente inexistente; e com tarifas de importação praticamente zero.
O capitalismo reina sobre a ilha. Também se deve grande parte do sucesso sobre a mesma a Sir John James Coperwaite, que manteve o padrão libertário em suas políticas públicas. Discípulo fiel de Adam Smith foi nomeado secretario das finanças de Hong Kong e durante todo seu tempo no poder ele permaneceu inflexível, se recusou a colher qualquer tarifa de importação e sempre foi a favor de manter os impostos na menor alíquota possível. Era a favor do que nomeou “não intervencionismo positivo”, cujo se baseava na menor intervenção do governo na economia. Era contra planos e recolhimento de estatísticas do governo para intervir na economia estimulando o crescimento econômico, sua resposta para tais pedidos era de que a economia estava se recuperando sozinha. Era extremamente a favor da livre iniciativa e livre