Homossexualidade na visão judaico-cristã
1- INTRODUÇÃO
O relacionamento entre a homossexualidade e a religião varia de maneira extremada durante os períodos históricos e lugares. Alguns grupos não influenciados pelas religiões abraâmicas – judaísmo, cristianismo e islamismo – vêem a homossexualidade te mesmo como um ato sagrado, enquanto que os grupos que foram influenciados por tais religiões vêem a relação entre pessoas do mesmo sexo quase sempre de forma negativa. Mesmo atualmente, grupos e doutrinas de religiões abraâmicas geralmente vêem a homossexualidade negativamente; alguns desencorajam a prática, enquanto outros explicitamente a proíbem. É ensinado que a homossexualidade é pecaminosa, enquanto outros dizem que qualquer ato sexual por si só é pecaminoso. O cristianismo foi a religião de origem abraâmica que durante os séculos mais perseguiram e condenaram a homossexualidade, sendo o período mais turbulentas décadas que se seguiram os autos-de-fé da santa Inquisição que por sua vez tinha como meta principal descobrir, julgar e punir os hereges, os judeus e os sodomitas. Durante toda a história do cristianismo, a Igreja Católica e, mais tarde, as autoridades protestantes se posicionaram explicitamente contra a homossexualidade e condenaram a prática de sexo entre pessoas do mesmo sexo. Há inúmeras citações na Bíblia, segundo os clérigos, que servem como base irrefutável de que a homossexualidade é errada e pecaminosa. A Santa Sé requer que fiéis homossexuais pratiquem a castidade, por entender que os atos sexuais sejam "contra a lei da natureza". A Igreja defende também que a expressão apropriada da sexualidade deve ser feita dentro de um casamento monógamo e heterossexual e apenas na função de procriar. A Igreja prega que pessoas com tais "tendências" devem ser "tratadas com respeito, compaixão e sensibilidade" por padres e outros fiéis. O Vaticano requer também que qualquer "tendência homossexual seja