Homossexualidade como traço adaptativo
HOMOSSEXUALIDADE COMO TRAÇO ADAPTATIVO
* De acordo com a autora do artigo, há dois erros nos pensamentos de Darwin: os papéis sexuais não são delimitados como prega o evolucionismo e que o ato sexual nas espécies sociais não se restringe a fecundação, mas sim a criação de laços afetivos.
* Para a autora, não se pode definir animais em apenas dois sexos, então ela evidencia a termologia “gênero”, onde esta permite diferenciar os animais muito além do sexo.
* Abordando a homossexualidade, a autora destaca esse comportamento como forma de inclusão social, o que levará a uma cooperação mútua que favorecerá a sobrevivência.
* A questão norteadora que possibilita a iniciação desse estudo é que “se a finalidade do contato sexual é a reprodução, como reza a explicação convencional, como é possível que existam todas essas pessoas interessadas por outro do mesmo sexo?” (p.50).
* Isso é questionável, pois “se for assim, gays e lésbicas estão aqui por um breve período durante a evolução de nossa espécie, à espera de remoção quando a seleção natural desbastar aqueles com menor aptidão darwiniana.” (p. 50).
* Para começar sua dissertação sobre os diferentes gêneros dos animas, a autora aborda o hermafroditismo (pouco abordado na teoria de Darwin, e bem comum no mundo animal). Abrindo assim, um leque para a abrangência de sexo para gênero.
* O texto trás uma reflexão que no mundo animal, por exemplo, há espécies que tem machos distintos, com funções diferentes, tamanhos diferentes até comportamentos diferentes no qual “um naturalista inexperiente poderia ficar tentado a classificá-las como espécies diversas.” (p.53).
* “O acasalamento está orientado principalmente para a formação e o cultivo de relacionamentos que ao final, poderão resultar na produção e criação de descendentes.” (p. 53).
* “A organização social nos animais gira em torno do controle de acesso à