Homofobia
Podemos entender a homofobia também como uma atitude de colocar o homossexual inferior, anormal, baseando a heterossexualidade como o padrão, norma.
Ao longo dos anos, inúmeras denominações foram usadas para identificar a homossexualidade, refletindo o caráter preconceituoso das sociedades que notaram determinados termos, como: pecado mortal, perversão sexual, aberração.Outro "componente" da homofobia é a projeção. Para a psicologia, a projeção é um mecanismo de defesa dos seres humanos, que coloca tudo aquilo que os ameaça como sendo algo externo a ele. Assim, o mal é sempre algo que está fora do sujeito e ainda, diferente daqueles com os quais se identifica. Assim, podemos entender a complexidade da homofobia que compreende desde as conhecidas “piadas” para ridicularizar até ações como violência e assassinato. A homofobia ainda implica uma visão patológica da homossexualidade, submetida a olhares clínicos, terapias e tentativas de “cura”.
A homofobia compreende também nas questões públicas, como a luta por direitos. Tais comportamentos homofóbicos aparecem pelo medo da igualdade de direitos entre homo e heterossexuais, uma vez que isso significa, o desaparecimento da hierarquia sexual estabelecida, como foi visto.
Podemos entender então que a homofobia compreende duas dimensões fundamentais: de um lado a questão afetiva, de uma rejeição ao homossexual e de outro, a dimensão cultural que destaca a questão do conhecimento, onde o objeto do preconceito é a homossexualidade como fenômeno, e não o homossexual.
Em 2011, foi reconhecido a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo no